O Dia do Trabalhador em Roraima, neste 1º de maio, é mais do que uma data comemorativa — é um grito por dignidade. Enquanto alguns descansam, muitos vão às ruas para lembrar que a valorização do trabalho passa, antes de tudo, por respeito aos direitos, por condições humanas e por políticas públicas que escutem quem carrega o estado nas costas: o povo trabalhador.
Neste feriado, diversos grupos se reúnem em atos simbólicos e manifestações que revelam o quanto ainda é preciso avançar. Entre as pautas, está o fim de jornadas exaustivas e desumanas, como a prática da escala 6×1, que sacrifica o convívio familiar e a saúde física e mental dos trabalhadores. Não se trata de privilégio, mas de justiça.
Roraima é um estado em construção. E nenhum avanço será sólido se desconsiderar quem sustenta a economia real: professores, agricultores, comerciários, servidores, cuidadores, catadores, e tantos outros invisibilizados no discurso oficial. É hora de olhar para esses rostos com mais que discursos — com ação.
A data também é marcada por celebrações culturais, que expressam a resistência e a criatividade de um povo que, mesmo diante de dificuldades, continua sonhando, criando e lutando. O trabalhador roraimense não quer esmola: quer oportunidade, reconhecimento e espaço digno para viver e produzir.
Neste 1º de maio, o Roraima Press se alinha com cada trabalhador e trabalhadora que acredita que o futuro só será possível se for construído com justiça social, empatia e compromisso com a vida. Celebrar o trabalho é, acima de tudo, defender quem trabalha.