A Justiça de Roraima converteu nesta terça-feira (10) a prisão em flagrante de A.V.C., de 33 anos, em prisão preventiva. A decisão foi tomada durante audiência de custódia, após manifestação do Ministério Público, e impede a soltura do operador de máquina, preso após atropelar mãe e filha na capital.
O acidente ocorreu na noite de segunda-feira (9), no bairro Pintolândia, zona oeste de Boa Vista. Segundo o Auto de Prisão em Flagrante (APF), o motorista dirigia em alta velocidade e sob efeito de álcool quando atingiu uma mulher de 73 anos e a filha dela, de 47. Após o atropelamento, ele tentou fugir do local sem prestar socorro às vítimas.
Durante a audiência, a defesa de A.V.C. pediu a concessão de liberdade provisória, negada pelo juiz, que acatou a manifestação do promotor Diego Oquendo. “Entendo descabida a concessão da liberdade provisória como forma de manter a paz social e rechaçar as reiterações criminais da mesma natureza”, afirmou o magistrado na decisão.
Para o Ministério Público, a conduta do motorista é “grave e reprovável”, sobretudo por envolver uma das vítimas em estado crítico e o aumento de acidentes causados por motoristas embriagados em Boa Vista. “A medida também se respalda na necessidade de se adotar postura mais severa e rigorosa em casos dessa natureza”, disse o promotor.